O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), em São Paulo, anunciou nesta quarta-feira (30) que foi alvo de um ataque cibernético que tornou indisponíveis todos os serviços prestados pela corte.
Por causa do ataque hacker, os trabalhos no tribunal estão temporariamente suspensos, sem data ou hora para o retorno das atividades, segundo um comunicado divulgado pelo próprio tribunal.
A Polícia Federal esteve no prédio do tribunal no final da tarde analisando a extensão do ataque hacker e vai abrir inquérito para investigar a ação ilegal.
Apesar da página do TRF-3 na internet estar fora do ar, apenas com a exibição de um comunicado geral, a corte disse que o ataque não comprometeu os dados armazenados pelo órgão.
“As diligencias efetuadas pela Secretaria de Tecnologia da Informação do órgão possibilitaram a identificação do tipo de ataque sofrido e a definição da estratégia a ser seguida na apuração dos fatos e na restauração progressiva da infraestrutura tecnológica do Tribunal. Ainda não há previsão quanto ao restabelecimento dos serviços”, disse o tribunal.
“Neste portal serão disponibilizados novas informações, tanto para público interno quanto para o público externo, até a completa restauração dos ambientes da Justiça Federal da 3ª Região”, completou o comunicado.
Por causa do ataque, a desembargadora Marisa Santos, presidente do TRF-3, suspendeu os prazos dos processos de de 1º grau que tramitam na corte entre os dias 30 e 31 de março e autorizou que os funcionários trabalhem de casa no mesmo período, até que a situação seja restabelecida no tribunal.
Outros ataques no Judiciário
Esse não é o primeiro ataque cibernético sofrido por tribunais ao redor do país. Em fevereiro deste ano, o Tribunal Regional do Trabalho do Espírito Santo (TRT-ES) também sofreu um ataque semelhante.
Segundo TRT-ES foram detectados em 20 de fevereiro registros suspeitos de “atividades maliciosas na infraestrutura tecnológica do tribunal” e a equipe técnica da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações (Setic) começou a atuar no incidente, identificado como um ataque cibernético.
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